Ah, ainda convicto.
Olá boa tarde, desculpem a demora, saí para comprar caramelos, sim porque eu não fumo e só cheguei agora. Estou cheio de sede. É que no caminho comi caramelos que me fartei e fiquei... gordo de sede. Tentaram cortar-me a cabeça e não é que eu ia deixando. Livra, desta safei-me. Escrevi isto no caminho e vou passar a limpo: "Eu entrei por uma porta, para uma sala escura, despida, vazia. O ar era frio, sombrio e assustador. Dentro dessa sala estavam pessoas, assustadas e curiosas, imbuídas de valores, cheias de valor. Umas vozes indefinidas, por vezes sussurrantes, porém uma que fui distinguindo, foi tomando cheiro, cor, forma. A palavra de alguém se destaca, mexe e remexe, massaja, mas massaja tanto que quase magoa, provoca ardor e rubor. Mas esta força imprimida dá razão e tem razão. Dor, Alma, Espírito. Era essa pessoa, mas era também eu e muitos eus. E descobre-se uma janela, uma não, muitas janelas, muitas também não, várias janelas, mas aquela, a primeira janela que eu vi, abriu-se e uma fortíssima entrada de ar agitou tudo, até pessoas voaram com a vibração. Uma finíssima vibração, tocou-me tão levemente que estremeci e tudo no meu interior estremeceu - efeito borboleta, pensei". Obrigado Esta é uma das razões para estar grato hoje, aqui e agora.