o Ah convicto

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

10 de Setembro, a odisseia


Ontem, um dia mesmo divertido apesar das dificuldades que tive em me deslocar. O pobre Brendan teve a paciência possível, acho que pus à prova a sua amizade, e agora se me vierem dizer que os irlandeses são frios e distantes eu continuo a repetir “not the ones that I know” .
Bem o Carlos foi um querido, interrompeu as suas actividades, veio buscar-me de carro e apanhou o Brendan no caminho para o restaurante. Em Belém o “nosso” restaurante estava fechado (dia de folga) tivemos de ir a outro, que também foi simpático. Umas sardinhas assadas uns filetes e assim passamos cerca de duas horas conversando e rindo.
Gostei que eles se conhecessem. O Brendan foi muito contido na bebida (achei estranhíssimo) apenas bebeu um imperial.
Depois do almoço começou a odisseia, o Carlos tinha mais que fazer, deixou-nos no sitio possível, caminhei até ao padrão dos descobrimentos e continuamos até… sim, era para ser até à torre de Belém, mas ficámos pelo caminho num bar fantástico, que recomendo “38º 41’”
Aí sim, Brendan e eu, um garrafa de tinto alentejano, dois copos, uns aperitivos e uma tarde relaxante frente ao rio, falando de tudo e de nada, rindo e distanciando o olhar pelo rio, pintalgado de veleiros brancos sorridentes.
O regresso é que foram elas, sim, as canadianas, o tinto, o pôr do sol, o corpo relaxado, pois nem quero pensar. Táxi, nem vê-lo, fomos de autocarro da carris, saímos no fim da linha, Praça da Figueira, e uma nova esplanada.
Ficamos por lá, no gozo, à espera do Liam e do Paul, amigos do Brendan que sorridentes e luzidios nos acompanharam ao restaurante na rua dos Correeiros.
No fim do jantar, derreado e desejoso da minha casinha, do meu tamborete para apoiar a perninha, despedi-me dos meus queridos irlandeses e lá fui de táxi, suspirando “home sweet home”

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