o Ah convicto

domingo, 27 de setembro de 2009

snowwhite - Google Images






Today, I feel like Snow White towards myself. Sometimes I am my stepmother, and life's the juicy red apple that my human desire tries to eat. Friends, those cute "dwarfs" (sorry, it's only an image) try to amuse me but can't bring the prince idea that my mind keeps creating. Now I can't even stand with both feet on the ground... well
this is just and only a mind flirtation to practice my english and does not pretend to show real emotions (or maybe it does)... in english... yes in english, the only pretension involved in this.

sábado, 12 de setembro de 2009

Fotografias do fantastico!!!










Lyndon Wade,

O herói é uma construção ideológica.

As pessoas tem comportamentos estranhos e criticam aqueles que não se comportam da forma como se acha que seja correcta.

A habilidade deste artista para nos causar o suspense, a expectativa ansiosa em relação a um acontecimento que nos leva ao engodo, deixando-nos livres para tirar conclusões. As suas fotografias falam de incidentes, acidentais ou não, cabendo a nós, os seus admiradores, ou não, a construção da historia.


O Humor, a fantasia, a extravagancia, a excentricidade, entre outras tantas influencias, são caracteristicas que lhe são próprias e que eu gosto.

Tem já imensos prémios atribuidos:

Eisner Museum, "Right here in the USA" Top 15 Photographers in America.
JPPS “Point of View Exhibition” Paris France.
Southeast Museum of Photography, Exhibition "Taken for Looks"

Jyndon Wade encontra inspiração em multiplas formas da cultura visual.

para ele o meu Ah convicto!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Poeta Sidónio Muralha 1920-1982





Preparei um CD de fados da saudosa Amália Rodrigues, a pedido do meu querido Brendan, e eis que descubro este fado, que deve ter sido composto ainda antes de eu ter nascido (vejam só o quanto antigo é) e vou descobrir informação sobre o autor da letra:

Poeta Sidónio Muralha, nascido em 1920, na Madragoa, Lisboa, filho do jornalista socialista Pedro Muralha.
Em 1942 publica “Beco”, poesia político-social. Em 1943, com a chancela do “Novo Cancioneiro”, publica “Passagem de Nível”, outros poemas de intervenção. Em 1943 desembarca no Congo Belga, em exílio voluntário. Ali chegará a ser director geral da Unilever Internacional.
Sidónio Muralha tinha estudado Ciências Económicas e Financeiras em Lisboa e, mais tarde, estuda Administração de Empresas na Universidade de Louvain, na Bélgica.
Em 1950, durante umas férias em Portugal, promove a edição de “Companheira dos Homens” novos poemas politico-sociais e promove também o seu primeiro livro para crianças “Bichos, Bichinhos e Bicharocos”. Contratado pela Unilever, viaja constantemente pelo mundo, prestando assessoria económica a mercados financeiros. Estagia e trabalha em Bofatá, Guiné-Bissau, Ostende, Dakar, Londres e Paris. Em 1961 chega ao Brasil e em São Paulo com o escritor Fernando Correia da Silva e o pintor Fernando Lemos (ambos portugueses) funda a Editora Giroflé, que irá revolucionar e criar um novo padrão para as publicações dirigidas às crianças. Continua a trabalhar para a Unilever no Brasil, prestando assessorias financeiras e proferindo conferências por todo o país, sempre bem sucedido.
Em 1974, quando embarca para visitar Portugal libertado, declara: “Voltar não voltarei. Sempre lá estive.”
Recebe o “Prémio Meio Ambiente na Literatura Infantil” pelo seu livro “Valéria e a Vida” em 1976 e em 1979 recebe o “Prémio Portugal 79 – Livro para Crianças” pelo seu “Helena e a Cotovia”
A 8 de Dezembro de 1982 falece em Curitiba no Brasil.
Sidónio Muralha foi um dos precursores do neo-realismo português com “Beco” (1941). Publicou 21 livros em prosa (contos, um romance, ensaio e depoimento), versos para adultos e 15 livros para crianças, por editoras portuguesas e brasileiras. É considerado um dos melhores poetas para crianças em língua portuguesa.

“Se é branca a gata gatinha
e é preto o gato gatão
como é que são os gatinhos?
- os gatinhos eles são,
são todos aos quadradinhos.”

“Olham os poetas as crianças das vielas
mas não pedem cançonetas mas não pedem baladas
o que elas pedem é que gritemos por elas
as crianças sem livros sem ternura sem janelas
as crianças dos versos que são como pedradas.”

venham falar português, sejam duros como a lei e puros como a nudez...

10 de Setembro, a odisseia


Ontem, um dia mesmo divertido apesar das dificuldades que tive em me deslocar. O pobre Brendan teve a paciência possível, acho que pus à prova a sua amizade, e agora se me vierem dizer que os irlandeses são frios e distantes eu continuo a repetir “not the ones that I know” .
Bem o Carlos foi um querido, interrompeu as suas actividades, veio buscar-me de carro e apanhou o Brendan no caminho para o restaurante. Em Belém o “nosso” restaurante estava fechado (dia de folga) tivemos de ir a outro, que também foi simpático. Umas sardinhas assadas uns filetes e assim passamos cerca de duas horas conversando e rindo.
Gostei que eles se conhecessem. O Brendan foi muito contido na bebida (achei estranhíssimo) apenas bebeu um imperial.
Depois do almoço começou a odisseia, o Carlos tinha mais que fazer, deixou-nos no sitio possível, caminhei até ao padrão dos descobrimentos e continuamos até… sim, era para ser até à torre de Belém, mas ficámos pelo caminho num bar fantástico, que recomendo “38º 41’”
Aí sim, Brendan e eu, um garrafa de tinto alentejano, dois copos, uns aperitivos e uma tarde relaxante frente ao rio, falando de tudo e de nada, rindo e distanciando o olhar pelo rio, pintalgado de veleiros brancos sorridentes.
O regresso é que foram elas, sim, as canadianas, o tinto, o pôr do sol, o corpo relaxado, pois nem quero pensar. Táxi, nem vê-lo, fomos de autocarro da carris, saímos no fim da linha, Praça da Figueira, e uma nova esplanada.
Ficamos por lá, no gozo, à espera do Liam e do Paul, amigos do Brendan que sorridentes e luzidios nos acompanharam ao restaurante na rua dos Correeiros.
No fim do jantar, derreado e desejoso da minha casinha, do meu tamborete para apoiar a perninha, despedi-me dos meus queridos irlandeses e lá fui de táxi, suspirando “home sweet home”

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

My Irish friend, Brendan

O meu amigo Irlandês chegou, não nos víamos há três anos, está fantástico sempre simpático e atencioso. Infelizmente estou atado a estas muletas chatas e não posso acompanhá-lo. Ele veio a minha casa logo ao fim da manhã e ficou para almoçar. Fomos a um restaurante aqui perto, dadas as circunstancias. E falámos e bebemos e falámos e bebemos e bebemos, ah e também almoçámos, sim, sim, polvo assado à lagareiro, “by his request”, o almoço acabou a meio da tarde.
Já não falava inglês há muito tempo, eh eh, mas foi “nice” até recebi elogio. Os meus amigos são assim, sempre simpáticos venham de onde vierem.
Mas pusemos a conversa em dia. Falámos dos amigos meus que ele conhece e dos amigos dele que eu conheço, rimos bastante (pudera, o vinho que bebemos… mas ele é irlandês e muito animado.
Tenho uma pena enorme de não poder estar mais com ele e mostrar-lhe a minha querida cidade de Lisboa, assim como um lugar algures no campo que ele tanto queria conhecer, terá de ficar para a próxima, sem perna partida. Mesmo assim ainda nos vamos encontrar amanhã para almoço, o meu amigo Carlos vem buscar-me e vamos de carro até Belém.

Blow thunder blow


Ehhhh
Belo amanhecer, como não bastassem os galos… uma tempestade daquelas sobre Lisboa. Ah afinal isto da coxinha tem as suas vantagens

Let the sunshine, let the sunshine in.





No domingo, fui ver a exposição de Henri Fantin Latour (1836-1904), na galeria de exposições do museu Calouste Gulbenkian. De “cangalhas” e bota de gesso, trangaladança, lá fui aproveitar por ser perto de casa e estar acompanhado pelo meu querido amigo.

Henri Fantin Latour, pintor francês do periodo romântico, nascido em Grenoble, conhecido pelas pinturas de flores e retratos de grupo de seus amigos e também de litografias engenhosas a água-forte, que muito me fascinaram saber como se faziam ou fazem?. Gostei dos retratos e dos auto-retratos, mas as “bodas de Caná” foi o quadro que mais me fascinou, embora se trate de uma cópia do original de Varonese. Este pintor, tal como muitos outros, por razões de subsistência, no inicio da sua carreira dedicou-se a esta actividade de copista , tendo realizado diversas obras de pintores conhecidos, tal como Ticiano, Rubens e Delacroix (seu mestre espiritual). De referir também o quadro “ao redor da mesa” em que retrata, entre outros o poeta Rimbaud ao lado do seu amante Verlaine.

Fim de tarde simpático e bem passado, que aqui recordo com prazer.

Estes são os quadros que mais admirei e que deixo como referencia.

terça-feira, 8 de setembro de 2009


Pois aqui está o motivo desta inacção, uma fractura do osso perónio mesmo no sitio da setinha vermelha e que me obriga a estar de perna esticada.
Tudo começou no dia 27 e já lá vão quase duas semanas, enfim, há coisas piores, eu sei, mas tem sido um horror.
Esta não é a minha radiografia, mas podia muito bem ser. A minha está lá para o hospital, coitadinha, juntamente com as outras milhentas. Nem posso tê-la pra recordação...
Bem, no próximo dia 25 vou tirar mais outra, até lá não vou queixar-me mais. Há já quem me chame a coxinha do tide...
Esperem, quando estiver bom, vão ver a barrela do tide, vai ser uma limpeza com glutões e tudo.

Mitologia grega

Os Heráclidas eram descendentes de Hércules.
Nesta antiga escultura, o legendário herói e seu bebê Télefo.
(Museu do Louvre, Paris.)

Agrada-me a estatuaria em geral, mas a da antiguidade possui uma beleza fascinante. Hercules, os seus descendentes, são especiais.

o Ah convicto

o arranque...

Se não estivesse tanto tempo sem nada pra fazer, provávelmente não criaria este blog, mas as visitas assíduas a blogs e este gesso que carrego com a ajuda de uns apoios metálicos providos de maçanetas e braçadeiras pretas de plástico duro, fizeram com que o meu Ah em desassossego se exaltasse e se estendesse convicto de mim.